Opinião: A lenda do rei Artur contada pelo ponto de vista das mulheres que conviveram com ele. Temos Morgana, Viviane (a senhora de Avalon), entre outras. É uma história cheia de magia, intrigas, política, guerras e injustiças. Vale a pena fazer o compilado de Brumas de Avalon e As Crônicas do Rei Artur (já resenhadas aqui no blog), para compará-las e decidir qual será a sua preferida.
Para quem gosta de romance de cavalaria é um prato cheio. A história acompanha inicialmente, a mãe de Artur, quais tramas ocorreram para que ela gerasse o futuro rei, sendo que ela já tinha uma filha: Morgana. Após o nascimento de Artur acompanhamos um pouco da relação dele com a meia-irmã e a maneira abrupta que são separados. A partir daí temos um foco um pouco maior em Morgana e em Avalon. Até o momento em que os meio-irmãos se tornam jovens adultos e começam a conviver novamente. A autora trás uma perspectiva completamente nova para a lenda arturiana, principalmente por focar mais nos pontos de vista femininos e não apenas em batalhas. Considerando o ano em que foi escrito, a autora foi ousada ao propor uma narrativa toda baseada em protagonismo feminino.
É uma obra envolvente que vale muito a pena a leitura, você viaja nas crenças de Avalon, torce e se decepciona na mesma medida. O final condiz com toda a trama e é satisfatório, não é romantizado onde todos acabam felizes, pelo contrário é um final que será lembrado por qualquer leitor durante muito tempo. É difícil decidir qual lenda prefiro, se essa ou as crônicas de Artur de Bernard Cornwell, pois as duas tratam os horrores do período, bem como as personagens tão conhecidas até hoje como Morgana, Merlin, Viviane, Lancelot, Guinevere e obviamente Artur. Recomendo as duas obras. Ótima leitura a todos!
Nota: 9
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Agradecemos a atenção e boa leitura!