sexta-feira, 12 de junho de 2020

Persépolis



Opinião:  Quando pensamos nas mulheres do Irã e dos países árabes de modo geral a primeira imagem que nos vem a memória são de mulheres utilizando burcas ou aqueles lenços que cobrem todos os cabelos, a impressão que temos é que esse costume sempre foi assim, desde a era de Jesus. Entretanto, ao lermos o quadrinho autobiográfico de Marjane Satrapi descobrimos que esse costume é recente, tendo início em 1979, nossa autora nos mostra as implicações da revolução que os levou ao governo xiita, acompanhamos uma menina cheia de sonhos como qualquer outra que se depara com os horrores de ser xingada publicamente por deixar poucos fios de cabelo escapando do lenço, as manobras e desafios que sua família faz para mantê-la segura e longe das restrições do regime. É uma obra que emociona pela veracidade, ensina algo que parece tão distante da nossa cultura, mas que é possível acontecer em qualquer país, é reflexiva e sensível. Ao acompanharmos a história de Marjane iremos compreendê-la em diversos momentos, pois a autora de maneira corajosa retrata seus próprios erros durante seu percurso de amadurecimento. A arte da autora é bem simplista, não chama a atenção através dela e sim através da história que é de extrema relevância.
 
Nota: 9
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Agradecemos a atenção e boa leitura!


  • Capa comum: 352 páginas
  • Editora: Quadrinhos na Cia; Edição: 1 (10 de dezembro de 2007)
  • Idioma: Português

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